sua defesa

15 de abr. de 2013

o plano do PT para anular Eduardo Campos no País e nos Estados do Nordeste.


Rui Falcão: PT está preparado
O fim-de-semana serviu para desfecho em São Paulo e diversos Estados do conjunto de medidas que o Partido dos Trabalhadores, enquanto legenda com o Poder Central do País, começa a colocar em pauta a partir de agora, mesmo que haja relativismo, ou seja, ponderação para exame das diversas situações nas várias sucessões estaduais, embora a reeleição da presidenta Dilma Rousseff seja elemento inegociável.



Aliás, é a partir desta condicionante que o PT desencadeará muitas táticas em gestação sabendo desde já que passa a conviver com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como adversário,  visto que ninguém no partido mais duvida dessa condição de candidato do presidente do PSB Nacional.


Antes de cuidar das táticas especificas, o PT nacional decidiu cair em campo a partir deste momento para encarar e motivar a militância e os brasileiros a trabalharem no sentido de construir a Reforma Política fechado no financiamento público de campanha. Disto o partido não abre mão, até porque sabe o peso e significado do Caixa 2 depois transformado em outro foco pela Oposição e Grande Midia – vide Mensalão.

Este é um ponto pacífico e ponto final. Para o PT, lógico.


Só que, enquanto conjuntura visando a sucessão de Dilma, o partido vai ampliar as articulações para fechar desde já os apoios partidos que se fizerem necessários com vistas a garantir a reeleição da presidenta já convivendo e tratando Eduardo como competidor e adversário.


É a partir deste componente que deve se evidenciar na sequência a seguinte indagação: até quando o governador de Pernambuco jogará dubiamente, isto é, fazendo pré-campanha como adversário e se mantendo na Base Aliada? Essa fragilidade de relação tem dias contados para existir assim.


Além do mais, o PT vai observar e jogar o jogo que for necessário para isolar Eduardo Campos, inclusive no PSB, onde os governadores Cid Gomes (Ceará), Wilson Martins (Piaui), Casagrande (Espirito) não embarcaram abertamente na do presidente Socialista e, sobretudo Cid, vai abrir forte dissidência por considerar a decisão do líder de Pernambuco como espelho de individualismo exagerado.


O CASO DO NORDESTE
 


Cid diverge de Eduardo Campos 

A partir de agora, o PT parte para estruturar nos estados do Nordeste a manutenção e ampliação do projeto de Reeleição de Dilma observando cada uma das cenas. Pernambuco, por exemplo, sede e primeiro ambiente de influencia de Eduardo Campos, passará a ter tratamento especial.


Como ele (Campos) joga a sucessão estadual com os nomes de José Múcio (conselheiro do TCU), Armando Monteiro (PTB – aliado) e Tadeu Alencar (Secretário da Casa Civil e predileto), o PT vai agir no campo que puder, por isso como já convive com o mau humor e afastamento de Eduardo na direção de Fernando Bezerra Coelho, que não abre mão da disputa, certamente que ao perder espaço no PSB o atual Ministro da Integração passa a ser opção ao Governo, inclusive do PT. Lá, em Pernambuco, ainda conta-se com a hipótese de candidatura própria do PSDB por conta de Aécio Neves.


Nos demais estados, a partir da Bahia, o PT conta com vários nomes (Sergio Gabrielli, Walter Pinheiro, etc) mas convive com a hipótese de Lidice da Mata ser candidata pelo PSB, por isso Wagner trabalhar para se manter no cargo e eleger o sucessor, tanto que tem aberto dialogos inesperados, a exemplo do PR de César Borges criando uma frente podendo trazer novamente Gedel Vieira Lima na hipótese de nome para o Senado.


Em Sergipe, Marcelo Deda e o PT precisam ajustar os interesses para segurar a onda com aliados, pois têm perdido apoio especiais.


Alagoas é um caso “sui generis” porque, a exemplo ainda de Natal, o partido não conseguiu ainda avançar como nas demais Capitais, da mesma forma que em São Luiz diante da força dos Sarney junto a Lula para impedir avanços, inclusive com Flavio Dino – atual presidente da Embratur -, como candidato forte das esquerdas.


No Ceará e Piaui, dificilmente o PSB de Cid e Martins deixará de estar na aliança com o PT porque no estado da Cajuina, o senador Wellington Dias deve voltar ao governo com o governador disputando o Senado e, na terra de Belchior, o PMDB deve lançar Eunicio Oliveira com o PT e PSB na aliança.


O CASO DA PARAIBA
 

Em termos de 2014, de 0 a 10 – a nota 9 deve se consolidar na direção de afastamento entre o PT e PSB porque o partido não consegue dialogar com o governador Ricardo Coutinho, cada vez mais arisco com sua antiga casa, o PT.


A tendência majoritária é de candidatura própria porque, desde o presidente Rodrigo Soares, quanto o presidente da Capital, Jackson Macedo, e 9 dos 11 agrupamentos internos estão fechados com essa articulação.


Somente Luiz Couto e Julio Rafael, ainda, se mantém com a tese de apoiar o PSB – situação cada vez mais perdendo força no partido.


A disputa importante neste momento está na projeção do Diretorio Estadual entre o atual presidente e demais candidatos – hoje, seis ao todo – querendo presidir o partido.

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