sua defesa

21 de fev. de 2012

Líderes Políticos Querem Proteger Casamento e Crianças das Exigências Homossexuais/Transexuais

Wendy Wright
NOVA IORQUE, EUA, 17 de fevereiro (C-FAM) Resistência à nova prioridade de política externa dos Estados Unidos está se formando no mundo inteiro pelas mesmas razões que essa política tem sido rejeitada dentro dos EUA. Líderes políticos estão mantendo forte oposição às exigências homossexuais/transexuais no que se refere ao casamento e aulas para crianças sobre a atividade homossexual/transexual.

11 de fev. de 2012

Bancada evangélica pede demissão de ministra ‘abortista’

A nova ministra Eleonora Menicucci (à esquerda) assumi o lugar de Iriny Lopes sob fortes críticas
A ministra de Eleonora Menicucci tomou posse, nesta sexta-feria, da Secretaria de Políticas para as Mulheres debaixo de ataques da bancada evangélica no Congresso, quase toda abrigada na base aliada.
As posições públicas da ministra a favor do aborto junto com declarações do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no Fórum Social, no final do mês passado, acenderam a revolta nos parlamentares evangélicos. Na tentativa de acalmar a bancada, uma nota do ministro foi lida no plenário da Câmara. Além disso, Carvalho, católico militante, propôs uma reunião com os parlamentares evangélicos.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou os evangélicos a combaterem a nova ministra. “Não se iludam, a bancada de evangélicos se unirá não só para expressar a repulsa por essas declarações (de Gilberto Carvalho), assim como para combater a abortista que nomearam ministra”, escreveu Cunha no Twitter. “Essa posse da abortista é sintomática para todos nós e devemos mostrar de forma contundente a nossa revolta. Aborto não. Aliás, quando a gente lê várias declarações dessa nova ministra, ela está no lugar e na época errada, devia estar em Sodoma e Gomorra”, afirmou o deputado.
A professora e socióloga Eleonora Menicucci afirmou em entrevistas, assim que foi escolhida para o cargo pela presidente Dilma Rousseff, que considera a discussão do aborto no Brasil como uma questão de saúde pública, como o crack e outras drogas, a dengue o HIV e todas as doenças infectocontagiosas. Para ela, aborto não é uma questão ideológica.
Há dois dias, os evangélicos estão em pé de guerra com o ministro Gilberto Carvalho. “Esse governo fala tanto em discriminação, e vem agora um ministro tomar uma posição de discriminação em relação aos evangélicos, chamando-os de retrógrados e dizendo que a lei do aborto não é aprovada por causa dos evangélicos. Não é a lei do aborto, é a lei do assassinato de crianças indefesas”, afirmou o líder do PR, Lincoln Portela (MG). O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) também cobrou explicações do ministro e o acusou de discriminar os evangélicos.
A insatisfação dos evangélicos com membros do Governo Federal já repercute na sucessão municipal em São Paulo. Nesta quinta-feira, o senador Magno Malta (PR-ES), que é pastor evangélico, declarou guerra ao ex-ministro da Educação e candidato a prefeito pelo PT, Fernando Haddad, por conta de sua indignação com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Nesta quarta-feira, Malta chamou Haddad de “safado” e “mentiroso” depois de descobrir que Carvalho teria afirmado, no Fórum Social Temático, que a esquerda enfrentaria uma “batalha ideológica com os conservadores evangélicos” nos próximos anos. A irritação foi ainda maior pois Carvalho coordenou a adesão do campo evangélico à campanha de Dilma em 2010.
Fonte: Época